6 ottobre 2009

Para os amigos Brasileiros e Portugueses




E o Gaucho sambou!

Até que enfim o Ronaldinho Gaucho voltou a sambar! Não estou falando da dança que cada vez faz depois de ter marcado um gol, mas de um verdadeiro pagode fora do gramado. Não ha melhor jeito de festejar para um brasileiro, do que dançar samba e pagode até a madrugada, tudo mundo sabe disso. Quando o brasileiro em questão é o craque rubro-preto Ronaldinho, a noticia se espalha logo. O camisa número 80 do Milan, para festejar a vitoria do seu time contra a Juventus por 3-0 no jogo disputado na noite do domingo passado em que a ex-estrela do Gremio marcou dois gols, não voltou para Milao com os companheiros do time.

Ele quis ficar em Torino, cidade onde aparentemente tem muito pouco a fazer, especialmente à noite; mas outra coisa se Voče é brasileiro e gosta do samba. A primeira parada do Gaucho foi no “Copacabana” ( restaurante brasileiro que fica bem perto do estádio Olímpico onde houve o jogo ) onde lhe estava esperando um churrasquinho bem gostoso para matar a saudade do Brasil. Foi também a ocasião para comemorar o aniversàrio do irmão Roberto de Assis com bolo e Guaranà ( para falar verdade, os presentes falam que para tomar tinha Redbull e muita cachaça! ). E todo mundo que quis tirar foto com um jogador brasileiro.

A noite não podia acabar cedo desse jeito: quem conhece um brasileiro que gosta de adormencer cedo quando tem balada por perto? Foi assim que Ronaldinho se dirigiu para outro lugar, chamado Copa Rio, nao muito longe dalì, onde não parou de dançar nem um minuto. Mulherada e cachaça nao faltavam para animar a noite italiana. Quando a banda “Cem por Cem” do Rio, que estava tocando ao vivo, lhe convidou a subir no palco, a galera presente no local enloqueceu! O Gaucho començou a tocar o surdo e tudo mundo entendeu o sentido da equação Brasil = futebol = Samba = Ronaldinho.

Estamos falando de um jogador que, apenas a semana passada, declarou de viver o momento mais feliz da própria vida. Està mais feliz de que quando jogava a Barcelona e tinha o mundo aos seus pés. O resultado desse seu estado de animo se reflete no gramado e da para ver muito bem: o Gaucho voltou e o Milan pode brigar para o título italiano e a Champions League. Também a personalidade de Ronaldinho no interior do time cresceu e ele se tornou um entre os maiores lìderes. A noitada terminou quando a mùsica parou: o Gaucho se despediu e de tres e meia deixou o “Copa Rio” rumo Milão.

Se continuar jogando assim, a seleção brasileira não poderà fazer menos por ele: o Dunga se verá costrangido a convocar o talento ex Paris St Germain e leva-lo direto para Sur Africa, onde o Brasil tentarà conquistar a sua sexta copa do mundo. Com certeza tudo a ritmo de samba: com um “surdeiro” feito Ronaldinho Gaucho, tudo se tornarà mais facil!


Feliz Natal!!!
Queria desejar um Feliz Natal para todos os meus leitores brasileiros! Um grande abraço para todos os meus amigos que moram na Italia e um abraço ainda mais forte para o povo todo do Brasil, que vem visitar meu blog de longe!
Um agradecimento especial para meu amigo Mauricio Motta, um jornalista de qualidade que està me ensinando muitas coisas.
Enfim um abraço cheio di carinho para toda a "minha" Joao Pessoa, cidade linda com povo maravilhoso, onde mora parte da nossa familia!

Feliz Natal para todo mundo!

O futebol e a comida italiana

Os brasileiros que moram na Italia gostam da nossa comida. Os jogadores de futebol brasileiros que jogam e moram na Italia gostam demais da nossa comida. O resultado: engordam pra caramba!
O culpado disso tudo é a comida, fazer o que! É impossivel resistir, até para eles, a aquele cheiro bom de comida italiana, embora sejam profissionistas acostumados a resistir as tentações. Com isso não quero dizer que a comida do Brasil é ruim, aliais é gostosa que só: ainda lembro entusiasmado aquele churrasco delicioso que comí na Toca do Cajú em João Pessoa ou aquela picanha maravilhosa do
restaurante Panela Cheia em Carpina-PE.
Um brasileiro conhece muito bem a própria comida e sabe a quantidade certa que pode comer. O problema é que o Brasil fica muito longe da Italia e aqui os jogadores de fora tem que se acostumar a comer os nossos pratos e tomar o nosso vinho.
O perigo maior, para eles, é a nossa "pasta". Não, se preocupe não! Não somos um povo doido que gosta de comer creme dental! "Pasta" em italiano quer dizer macarrão. A primeira vista o macarrão engana. No Brasil o macarrão se come principalmente juntos a carne e a quantitade não é muita, considerando que no mesmo prato tem que caber também feijão e um pouco de arroz. Aqui a gente come um prato cheio de macarrão logo no començo do almoço ou do jantar; so depois pode començar comer carne ou outras coisas.
Quando na Italia, ao final, chega o tanto desejado meia brasileiro. contratado por um club muito importante, començam as dificultades. Ele è magrinho, baixo mas tem um físico perfeito para quem quer demonstrar todo seu valor na Italia. O cara chega muito desorientado depois de uma viagem longa e cansativa. Já a primeira noite tem que encarar uma escolha muito difícil: tentar preparar a comida em casa, sozinho, correndo o risgo de morrer de fome ou descer na rua rumo ao restaurante aconselhado pelo novo time. Se trata de um lugar muito chic onde a comida é boa demais. Aí cara, faça uma pergunta mais fácil, por favor!
No momento em que ele entra no restaurante, logo depois de ter passado a porta, não deixam nem o jogador sentar, que já tem as
duas mãos ocupadas. Numa mão um copo de “spritz” ( Aperol mais chamapgne ) e na outra um pedaço de "schiacciata" ( pão salgado muito baixo ) recheio de presunto com creme de cogumelos. Ainda não sentou na mesa, mas ja comeu bastante. Quando o garçom leva ele até a aqela mesa, que cada noite esta reservada para os jogadores do time, ele já tem comido pelo menos três pedaços daquela schiacciata italiana muito gostosa.
Faz poucas horas que està na Italia, não fala nehuma palavra do
nosso antigo italiano e, por isso, deixa que o garçom faça o pedido para ele. Vejo difícil ele poder comer pior do que se tivesse ficado só em casa. Na cabeça dele imagina o que pode ter para comer, mas não se preocupa. Està somente um pouco curioso. A espera termina logo, que atras da porta da cozinha já vem o garçom com um prato cheio de quatros variedades de “crostini” ( fatias pequenas de pão cortadas redondinhas com em cima vários tipos de molhos ).
Nem um momennto de trégua que já chega o primeiro prato. Mas ainda serà uma longa noite sentado na mesa daquele restaurante. Segundo a melhor tradição italiana, se trata de spaghetti ao molho de ragù
( bolonhesa ). O prato està parecendo o pão de açúcar de Rio por causa da montanha de macarrão que colocaram. Tem que comer tudinho, não devem pensar que não gostou. A comida està boa demais e termina tudo sem problemas. O problema poderìa aparecer no momento que não pudesse terminar de comer o que estão trazendo por segundo. Enquanto vira um momento a cabeça para ver um jogo que està passando na tv, logo chega uma bandeja cheia de carne de “cinghiale” ( javali ) cozido. O coitado nem imagina o que esta comendo, porque se ele apenas pudesse imaginar o tipo de carne, pensarìa que povo besta é esse que come um animal como o javali? Juntos com a carne vem um meio quilo de croquetes de
batata frita. A barriga do jogador està perto de explodir. Termina tudinho sem reclamar.
Quando pensa que o jantar acabou e tenta se levantar da cadeira, chega o dono do restaurante querendo tirar fotos com ele e lhe oferecerendo uma sobremesa inesquecivel. Depois de ter inchado o bucho com um bolo gelado de profiterol ( bolinhas de chocolate com recheio de creme ) vê que na sua mesa estão duas garrafas de licores. Chegou a vez de experimentar o “limoncello” ( licor feito com
suco de limão mais àlcool puro ) e a grappa ( a nossa cachaça ). Para ter a certeza que o pobre coitado brasileiro não se esqueça de tomar todos os dois licores, senta na mesa com ele até o dono do restaurante.
Chega a hora de se despedir e voltar para casa. O nosso campeão nem consegue mais andar direito: no lugar de caminhar ele rola feito uma bola. Será que amanha vai conseguir jogar? Vai sim, nada pode atrapalhar o destino do nosso jogador. Meio bêbado chega a casa, senta no sofá e já imagina
come será a sua temporada: a consacraçao definitiva da sua carreira profissional. Terá reconhecimentos internacionais e levará seu novo time a conquista do título italiano. De repente uma preocupação surge na sua cabeça: será que cada dia tem comer muito assim na
Italia!? Porque se for assim mesmo, alem de se treinar no campo marcando goles, deverìa aprender a se defender fora do jogo: em particular quando for comer no restaurante devendo encarar o garçom que quer trazer de tudo!



O samba na "pelada"


A sorte me abençou mesmo. Não sou brasileiro, não nasci no Brasil mas tive a oportunidade de conhecer uma parte deste maravilhoso pais.

Acho difícil, se não impossìvel, não gostar do futebol brasileiro. Eu posso entender quem nunca conheceu o futebol verde e amarelo mas, não vejo possìvel como este cara não possa aprender a gostar dele, depois de ter visto pelo menos um jogo da seleçao.

No futebol brasileiro tem tudo o que se pode encontrar no futebol mundial: jóia, dor, vida, decepção, sucesso e fracaso. O bom, único no mundo, é que tem também samba, Fé e alegria. Por isso é que eu também aprendi a gostar do futebol brasileiro.

Futebol no Brasil é levar a própria família ao estádio començando a cantar já dentro do carro, inclusive os meninos e as meninas. Eles representam o futuro do nosso mundo e do futebol também. Já desde pequenos aprendem a cantar o hino do próprio time, aprendendo assim o verdadeiro valor do esporte. O esporte é paixão sem fim, torcer pelo próprio club é como uma Fé que nasce e cresce amadurecendo dentro de cada um de nòs.

Passar o tempo assistindo jogos e se interessando ao futebol ajuda a manter uma paixão certa que com certeza afastará os desvios mais perigos para os jovens.
Nunca tinha visto uma "pelada" brasileira na praia mas, sempre tinha ouvido falar. O Brasil é famoso no mondo por muitas coisas: o Carnaval, a Seleçao pentacampeao, o samba, a feijoada e a pelada na praia ou onde seja.

Primeiro tem que dizer que o nível de jogo é muito alto. A diferença principal entre uma pelada brasileira e uma pelada em qualquer outro canto do mundo é o espetáculo. Fora do Brasil a coisa mais importante é ganhar o jogo entre os amigos para depois tirar onda deles. Isso no Brasil também se faz, claro, mas se joga para se divertir mesmo, tentando fazer os números mais incríveis com a bola. Por isso acontece de ver jogadas e golazos que nem na tv. Ver uma pelada jogada deste jeito faz se apaixonar pelo futebol mais ainda.

No pais do samba e da bossa nova, jogar o futebol ou desfilar no carnaval nao faz diferença, sempre tem que dançar! A qualquer altitude do Brasil tem sempre lugar para uma pelada, um jogo improvisado sem regras nem lineas.

A pelada não tem idade. Lembro as noites de lua cheia no bairro da Piedade em Recife. Ainda lembro de como a praia ficava animada ao escurecer. Não eram so meninos que jogavam, mas adultos que durante o dia trabalhavam ( como o meu amigo Rodrigo que tem banca de revistas ) e quando sabiam que a maré estava baixa e a lua cheia se encontravam para uma pelada “romântica”.
A paixão pelo futebol também não tem idade. Aprendi a gostar desse esporte desde pequeno e ainda o amo profundamente. É um desabafo nos momentos difíceis e uma diversão para a família toda.
Não acho extranho a seleção brasileira ganhar quase sempre e, jogar muito bem ao mesmo tempo. Se trata de uma mentalidade antiga que vê o futebol primeiro como um jogo onde tem que se divertir e oferecer espetáculo para o publico.

Jogando assim tudo se torna mais fácil, até ganhar.


--------------


Parabens Rio!


Per Chiquinho era un venerdì come tanti altri. Dopo aver passato una lunga notte ad ascoltare il rumore del vento che, dispettoso si divertiva a smuovere le tegole del tetto, aveva abbandonato l’idea di dormire concentrandosi già sulla dura mattinata di scuola che lo aspettava. L’unica nota lieta della sua giornata sarebbe stata l’ora di educazione fisica, materia presente fra quelle del giorno dopo. Non vedeva l’ora di tornare a saltare nella “quadra” (palestra) situata nel cortile della scuola. Inutile dire che le ore di educazione fisica erano quelle più attese.

Una veloce colazione a base di couscous con uovo, un po’ di latte con caffè ed un bacio alla mamma prima di uscire. Il tragitto verso scuola non è breve, saranno circa 3 km da percorrere due volte al giorno, rigorosamente a piedi. La strada è per la maggior parte sterrata, ma con le sue infradito ai piedi niente lo avrebbe fermato. Nonostante siano le 7 di mattina, il sole è già alto nel cielo di Pernambuco. Chiquinho vive in un paesino dell’interno, a circa 150 km dalla capitale Recife. Non gli pesa affatto vivere in condizioni così difficili. Gli piace andare a scuola, lo sport e soprattutto adora saltare. Il suo sogno è quello, un giorno, di diventare un campione nel salto in lungo.

Nella palestra scolastica hanno adattato una piccola striscia di piazzale a mini pista di salto in lungo. L’asfalto è tutto consumato e logoro, la sabbia dove i giovani atleti dovrebbero atterrare sembra un campo di terra battuta da tanto dura che è diventata col passare del tempo. Purtroppo i fondi per ristrutturare la “quadra” non li hanno alla “Joao Viera”, così come non sono disponibili nella maggior parte delle scuole statali del Nord Est del Brasile. Chiquinho non ha grandi pretese sul campo di allenamento, si accontenta di saltare, di spiccare il volo. Quando atterra non si accorge neanche del dolore provocato dal duro impatto col suolo. In quegli attimi in cui si stacca da terra immagina di caricare sulle sue spalle l’intero paese, cominciando dalla sua numerosa famiglia.

Tornando a casa, viene attratto da una piccola folla di persone riunite davanti al chiosco di alimentari. Si ferma anche lui, giusto per vedere cosa stesse succedendo. Erano tutti intenti a guardare la televisione, in attesa che il comitato olimpico annunciasse quale città avrebbe ospitato i Giochi Olimpici del 2016. Ecco l’annuncio, sarà Rio de Janeiro la città fortunata dove si terranno le Olmpiadi. In tv si vede una grande festa, tutti che si abbracciano sul lungomare di Rio. Copacabana è una festa giallo – verde, come se il carnevale o la coppa del mondo si fossero tenuti nel mese di Ottobre. Nel quartiere dove vive Chiquinho qualcuno grida contento, altri colgono l’occasione per farsi una Skol. Del resto Rio è molto lontano da lì e non solo geograficamente.

Chiquinho percorre i pochi metri che lo separano da casa con la testa completamente fra le nuvole. Del resto, per uno come lui abituato a volare, era la condizione naturale. Questa volta però vedeva il suo sogno diventare realtà. Come se il disputare le Olimpiadi a Rio gli avesse dato maggiore fiducia nei propri mezzi, come se di colpo il suo sogno fosse diventato realizzabile. Un ragazzino di 12 anni, nato e vissuto in una delle zone meno fortunate del Brasile, sentiva per la prima volta in vita sua qualcosa di positivo, un nuovo sentimento di speranza che avrebbe potuto cambiargli la vita. Si sarebbe allenato fino a consumare i suoi piccoli piedini neri pur di partecipare ai giochi olimpici. Aveva deciso.

Tornato a casa stampò un bacio in fronte a sua madre, la abbracciò chiedendole di sorridere e di fare i complimenti alla prossima medaglia d’oro olimpica di salto in lungo!

4 commenti:

  1. Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa
    Vamos receberos Jogos Olimpicos e fazer uma linda festa.
    Brasil:
    Copa do Mundo 2014
    Olimpíadas 2016
    Parabéns aos brasileiros
    Abraços

    RispondiElimina
  2. E' mesmo!!!!!! O Brasil representa o futuro mesmo!!
    Obrigado por ter comentado!
    Bem vindo a Prima Sport!
    E' uma honra para me!

    RispondiElimina
  3. Sinto me honrada em ter vc como membro do meu blog ..Obrigada!!!

    RispondiElimina
  4. Muito obrigado Gislene!!! Gostei do seu blog!

    RispondiElimina